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by Hélio » Sat May 16, 2020 2:05 am
Relato de Moxt Aussir, O Pequeno Branco.
Nessa jornada acompanhei velhos e novos companheiros. Elfos, Humanos e um descendente dos dragões pretos. É sempre bom encontrar primos distantes.
Essas jornadas de mapeamento e exploração as florestas próximas não me satisfazem como antes, há pouco carne, elfos que me confundem, algum risco e pouco aprendizado. Entretanto há muito não me aventura em grupo. Estudar os humanoides de sangue quente de outras terras ainda é interessante. Dito isso, foi muito bom conhecer um conterrâneo de Toryl, um hibrido de humano e gato, vulgo Fumaça. Fumaça foi o primeiro ranger que vi nesses terras. Talvez a falta de patrulheiros como nós justifique essa vontade continua de explorar, já que ninguém explora como nós.
Na floresta encontramos algum animais de médio porte e julguei poder comer carne fresca novamente, mas novamente possíveis combates me impedirem se saborear essa iguaria. Só me restou frutas magicas novamente.
Encontrei dragões pela primeira vez nesse mundo, foi gratificante saber que eles habitam essas terras, bem como retornar a meu idioma nativo em um dialogo instrutivo e proveitoso. Espero retornar a floresta e novamente conversar com criaturas tão exóticas e maravilhosas. Em minha selva só haviam dragões malignos e cromáticos, predominantemente Pretos e Verdes.
Descobrimos que algo assustou o Goblins da montanha e estes agora buscam abrigo na floresta, trazendo desiquilíbrio. Os Goblins dessa terra definitivamente não são como os de Toryl. Péssimos comerciantes, pensei que presenciaria outro conflito desnecessário.
Depois de muita negociação adentramos a antiga moradia dos Goblins em sua montanha, onde encontramos criaturas inteligentes e perigosas. Derrotamos esses seres sem muita dificuldade, mas optamos em grupo em não continuar com a jornada. Pelo consegui um ótimo crânio para colocar no cinturão do Grande Branco, talvez assim ele me incomode menos por não termos brincado muito nos últimos dias.