[0056 - 31/08/2019] Explorar a Floresta Branca... de novo - Grimm

Cada sessão de jogo terá 1 tópico.

Título do tópico:
[0000 - dd/mm/aaaa] "nome da sessão" - "nome do mestre"
[0001- 16/10/2017] A Sociedade do Anel - Gandalf, o Cinzento
[0002- 18/05/2018] As Duas Torres - Saruman, o Branco
Por favor, escreva seu relatório em um único post e coloque o nome do seu personagem.

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Grimm
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[0056 - 31/08/2019] Explorar a Floresta Branca... de novo - Grimm

Post by Grimm » Sun Sep 01, 2019 6:35 am

Mestre: Grimm
Aventura: Explorar toda a Floresta Branca.
Dia/Hora: 31/08/2019
Timezone: https://notime.zone/LnUJLYcL3nG10
Nível: Preferencialmente aventureiros e exploradores novatos. Leveis de um a quatro.
Tempo: 4 horas, podendo ser mais dependendo do mestre, mas não mais do que 06 horas.
Procurando por: Todos os tipos de personagens são bem vindos.
Saque: Todos os saques mundanos (corpos e itens não mágicos) serão divididos em números iguais se possivel, caso contrário serão vendidos ou negociados de forma que todos recebam partes iguais. Já os saques de itens mágicos terão seu destino escolhido por Moxt Aussir, de forma equilibrada e justa.

Formulário de feedback: https://goo.gl/forms/5hG2dTQYmV1rKhTD2

Grupo atual:
Nome Classe Nivel
Moxt Aussir Ranger 1
Shagal Druida 1
Lúthien Tinúviel Warlock 1
Lordrin Fireborn Sorcerer 3
Sujiro Kefuja Monk 2
XP total: 1,100
Loot: 100gp

Morte: Sujiro Kefuja
sujiro.png
sujiro.png (1.05 MiB) Viewed 1130 times
XP: 275xp por aventureiro
Gold: 25gp por aventureiro
If the barbarian has ten gold pieces, and the rogue steals half of it, what does the rogue take?
1d12 slashing damage.

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godoy159
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Re: [0056 - 31/08/2019] Explorar a Floresta Branca... de novo - Grimm

Post by godoy159 » Tue Sep 03, 2019 1:24 am

Relatório do Shagal

Resolvemos novamente avaliar a situação da floresta das aranhas. Dessa vez uma rota alternativa, na qual pudêssemos explorar mais a parte sul.

O grupo andou de forma ágil até a proximidade da floresta. Decidimos dormir fora da mesma e assim que amanhecer irmos explorar. A noite ouvimos alguns barulhos estranhos, mas era apenas uma patrulha de Fogo Vivo que foi atacada por lobos, sem maiores casualidades.

No dia seguinte, ao adentrar na floresta, decidimos ir mais lentamente e não sermos surpreendidos por pelas aranhas venenosas. Durante o dia chegamos a um local que parece muito com a descrição de touros aventureiros, sobre um portal coberto e que leva para vários lugares diferentes. Vimos que parecia ativo, mas que não tínhamos como fazer algo para fechar ele, nem sabíamos mensurar o impacto que isso teria, então o deixamos como estava.

Voltamos então a encontrar o lago assombrado, e todas as anomalias ao seu redor. Dessa vez, os sapos teletransportadores resolveram ser mais agressivos conosco, e tivemos alguma dificuldade para derruba-los pois eles eram muito ágeis e sumiam da onde estavam. Após isso a Bruxa criou uma mão magica que encheu o meu cantil e o dela do liquido magico, o qual pretendo levar a alguém que seja capaz de estudar isso.

Adentrando mais na floresta, percebemos que devido nossa precaução, iriamos acabar tendo que dormir no meio da floresta. Enquanto nos preparávamos para descansar, o monge e eu saímos para conseguir alimentos. Em nossa ida, nos deparamos com uma caverna e seu residente, um urso grande e que logo veio para cima de nós. Nos defendemos dele e o Monge desferiu uma miríade de ataques, derrubando o urso antes mesmo que ele pudesse nos atacar de volta. Já que derrubamos o urso decidimos fazer o melhor possível da situação e separamos o que deu para nos alimentar. Vimos que na caverna ainda haviam alguns ursos filhotes, então decidimos deixar eles em paz e seguir nosso caminho.

Enquanto fazíamos um ótimo assado, fomos surpreendidos por uivados, porém eles pareciam vir da caverna onde enfrentamos o urso. O bondoso monge se sentiu culpado por deixar os ursos sem chance de se defender contra os lobos, apesar de eu avisa-lo que isso faz parte da natureza. O mesmo decidiu e logo foi correndo para tentar alcançar os lobos e salvar os ursos. porém quando conseguimos ver os lobos vimos que eram muitos. o Monge se jogou em uma região mais longe onde eu o perdi de vista, e enquanto isso vários lobos vieram e atacaram a bruxa.

Visto a situação precária, usei meus poderes para levantar a Bruxa e visto minhas parcas habilidades marciais me foquei em ficar na frente dos lobos e tentar evitar ser acertado. Devo dizer que não me imaginava capaz de aguentar o avanço de 6 lobos famintos, mas cada dia que passa nesse novo mundo me surpreendo. Enquanto os lobos me focavam, o resto do grupo se organizou e começou a derrubar os lobos, um a um até que eles enfim caíram.

Nesse momento que fui perceber que ainda não tinha visto sinais do Monge Elfo. Avancei na escuridão até que encontrei o corpo dele no chão. Eu estava sem magias para cura-lo, então o grupo como um todo tentou estabiliza-lo. Após algumas tentativas percebemos que demoramos muito, ele já estava morto.

Eu fiquei bastante chocado com a situação, ainda mais quando pensei que ele foi quem insistiu de realizarmos esse embate. Pelo menos ele morreu defendendo o que achava certo. Deve ser uma forma melhor de morrer.

A situação nos abalou, e por isso decidimos que iriamos parar nossa exploração e retornar com nosso companheiro caído para fogo vivo.
Dib: Sorry... I'm late... horrible... nightmare visions...
Ms. Bitters: It's called life, Dib. Sit down!

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Hélio
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Re: [0056 - 31/08/2019] Explorar a Floresta Branca... de novo - Grimm

Post by Hélio » Sat Sep 07, 2019 2:22 am

Relato de Moxt Aussir, O Branco.

Dias depois do termino da exploração Moxt Aussir pode ser encontrado na taverna Ponei Saltitante escrevendo em um grande livro com capa de escamas e respondendo a perguntas dos clientes, seja sobre ele ou sobre a missão.

Responderam ao meu chamado: Shagal, o humano esquivo pele negra conjurador de ótimas frutas; Lúthien Tinúviel, a bruxa élfica que busca por seu pai; Lordrin Fireborn, o poderoso feiticeiro humano com pelas escamas vermelhas e Sujiro Kefuja, um elfo da floresta com estilo de luta exótica e de dizeres estranhos e sem sentido. Este grupo, um pouco menos exótico que o último, se aventurou em direção a Raviwra Caesin.

Nossa viagem foi rápida e sem problemas até os limites da floresta, demorando apenas um dia. Em nossa primeira noite, optamos coletivamente por descansar longe do das sombras das arvores, buscando assim evitar os efeitos misticos e caóticos da poderosa Raviwra Caesin. Tivemos nosso repouso interrompido, pelos sons do conflito entre lobos selvagens e a patrulha da cidade de Fogo Vivos. Os soldados da cidade foram bem sucedidos, demonstrando a eficiência deste grupo.

É importante relatar, que Shagal, apesar de ser apenas um humano, demonstrou grande potencial e se mostrou um eficiente companheiro de caça. Desde que cheguei nessas terras, não tive uma caçada tão eficiente e produtiva. O Branco ainda se recorda do excelente sabor dos coelhos encontrado na campina próxima a mata. Não compreendo a importância que os humanos e os elfos, e seus híbridos, dão a necessidade de assar a carne. Ela perde suculência e sabor.

No dia seguinte adentramos a mata e de imediato fomos cobertos pelas emanações depressivas e poderosas da Raviwra Caesin. Shagal demonstrou sua conexão com as energias primais de forma clara e eficiente. Seus poderes misticos nos permitiram caminhar pela floresta de forma mais segura, já que supostamente o humano negro sentia presença de seres venenosos e seus venenos. Não demorou muitas horas para que minhas duvidas sobre os poderes de Shagal, fossem eliminadas, seus poderes e palavras localizaram uma planta venenosa capaz de cegar. Depois deste testemunho, as constantes paradas para que Shagal realizasse seus rituais e comunhão com natureza, tornaram-se irrisórias em tempo e magnificas em resultado.

Durante o segundo dia encontramos uma descampado com restos de construções mundanas, predominantemente de pedras e madeira. O grupo pareceu reconhecer o lugar, de histórias e relatos antigos, como o local onde um portal foi ocultado por entulhos. Lúthien demonstrou acreditar que a magia do portal, apesar de bloqueado, permanece ativa. Sem conhecimentos adequados e nem mesmo o preparo para lidar com tal situação o grupo continuou sua viagem. Horas depois nos deparamos com a clareira onde o caos da Raviwra Caesin se torna ainda mais evidente, dessa vez os sapos mágicos com capacidade de teleporte agiram de forma agressiva, diferente da outra vez, talvez em reação a presença dracônica do poderoso Fireborn. O grupo saiu vitorioso desde embate, mas não antes dos anfíbios misticos mostraram sua predileção pelo sabor de repteis, já que fui constantemente o alvo dos seus ataques. Talvez sem Shagal, Moxt não estivesse aqui escrevendo. Todos do grupo foram excelente combatentes e por mais uma vez a peleja nos aproximou, tanto que ao fim de um breve descanso, dei ao lanceiro, Sujiro Kefuja, um bela dardo de osso de sapo como representação do meu reconhecimento a suas habilidades e para permitir que o mesmo possa agir a distância.

Em nossa segunda noite, tivemos que pernoitar na mata, em área claramente perigosa e hostil. Fiz meu melhor e encontrei um local, um pouco mais seguro, para o acampamento e todos deram inícios aos seus afazeres. Shagal e Shujiro foram buscar por alimentos. Durante sua ausência um combate contra um urso ocorreu, do acampamento só podíamos ouvir o sons da batalha. Os relatos das proezas do lanceiro foram difundidas por Shagal.

Demos inicio a ceia, os companheiro de Moxt, novamente deram inicio ao seu rito de assar carne. Talvez o cheiro tenha atraído convidados indesejados, pois logo o som de lobos se dirigindo ao lar do urso abatido e de sua respectiva e indefesa prole interrompeu nosso jantar. Depois de uma breve, porém proveitosa, discussão sobre a natureza e seu equilíbrio, o grupo decidiu acompanhar Sujiro em tentativa de proteger os filhotes.

Oque se seguiu depois foi um combate brutal que resultou em feridos e na morte de Sujiro Kefuja. Diante da morte, a moral do grupo já afetada negativamente pela mata, foi até seu ponto mais baixo. Decidimos retornar. Nesse momento, tive ciência de outro rito não reptiliano exótico. Os humanos, a elfa e o hibrido, não quiseram dividir os pertences, nem comer a carne do corpo do falecido e ainda optaram por traze-lo de volta a cidade. O Branco, mesmo sem compreender, apoia a decisão do grupo.

Fica claro, que ainda há muito nas terras e nos povos deste local, que Moxt tem a explorar e conhecer. Outra jornada termina e a curiosidade do pequeno Branco só cresce. Há muito oque aprender e descobrir.

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